Tendências de Recursos Humanos para 2026 devem acelerar transformação cultural, equilíbrio produtivo e uso estratégico da inteligência artificial nas empresas

 



 

Projeções internacionais apontam ampliação das habilidades humanas, requalificação contínua e novos modelos de gestão como prioridades para o próximo ano 



 

As transformações no mundo do trabalho seguem em ritmo acelerado e devem ganhar ainda mais força em 2026. De acordo com o relatório Future of Jobs 2025, do Fórum Econômico Mundial (WEF), competências humanas como pensamento crítico, comunicação, colaboração e inteligência emocional permanecerão no centro das demandas corporativas até 2027, ao mesmo tempo em que cresce a urgência por programas estruturados de requalificação e desenvolvimento contínuo. No Brasil, essas mudanças pressionam áreas de Recursos Humanos a adotarem práticas mais integradas, ágeis e orientadas à experiência das pessoas. 

 

Para especialistas, 2026 tende a ser marcado por quatro movimentos principais: uso estratégico da inteligência artificial no apoio à gestão de pessoas, fortalecimento das culturas organizacionais baseadas em confiança e pertencimento, ações de promoção a saúde mental e novos critérios para medir produtividade, que passam a considerar qualidade, bem-estar e entregas sustentáveis, e não apenas volume de tarefas. 

 

Segundo a CEO da Acelere Gestão de Pessoas, Lorranny Sousa, esse cenário exige que as empresas revisitem processos internos e adotem modelos de desenvolvimento mais próximos da realidade dos colaboradores. 

 

“Entramos em um momento em que não basta treinar pessoas; é necessário criar ambientes em que elas consigam aplicar o que aprendem com clareza de propósito, autonomia e suporte emocional. As áreas de Recursos Humanos têm papel decisivo nessa transição, conectando tecnologia, estratégia e comportamento humano”, afirma. 

 

Ela destaca que 2026 tende a consolidar o RH como agente de mudança organizacional. 

“As empresas que mais avançarem serão aquelas que adotarem ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para reduzir a carga operacional, desenvolverem lideranças com repertório emocional e reforçarem culturas baseadas na confiança. Esse tripé: tecnologia, gente e cultura será determinante para atrair talentos, engajar equipes e sustentar resultados de longo prazo”, completa. 

 

Entre as prioridades previstas para o próximo ano, a especialista também aponta o avanço de métricas de clima e engajamento em tempo real, programas de saúde mental mais amplos e ações de ESG que ultrapassam o discurso e se conectam diretamente ao cotidiano das equipes. Para 2026, a expectativa é que o RH se fortaleça como área estratégica, responsável por integrar performance e bem-estar em um modelo de trabalho mais sustentável. 

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