Esteticista Jéssica Baptista explica por que a estética moderna vai além da beleza

Com foco em segurança, saúde emocional e responsabilidade técnica, profissional defende uma estética que respeita limites e prioriza o bem-estar real dos pacientes

A estética vive um dos maiores reposicionamentos de sua história. Se antes era vista como sinônimo de vaidade, hoje ela se consolida como parte fundamental do autocuidado, conectando saúde física, bem-estar emocional e qualidade de vida. A busca por profissionais mais técnicos, formados e responsáveis mostra uma mudança profunda na forma como as pessoas estão se relacionando com o próprio corpo.

Entre esses profissionais está Jéssica Baptista, esteticista pós-graduada Master em Estética Avançada e Anatomia Fresh Frozen, especialista em injetáveis, atuando no Mato Grosso e Rio Grande do Sul, além de manter alunos de todo o Brasil. Suas percepções ajudam a traduzir essa nova estética que não promete milagres, mas oferece orientação, segurança e acolhimento.

A nova estética: saúde, vaidade e bem-estar no mesmo caminho

Segundo Jéssica, não existe mais separação: estética é saúde, é vaidade e é bem-estar — tudo ao mesmo tempo.

“O autocuidado é a base. Quando o paciente cuida de si, acaba cuidando da saúde também.”

Essa visão é reforçada pela forma como o público chega às clínicas: menos movido por tendências e mais atento à própria individualidade.

“Os meios de influência mudaram, mas os padrões continuam aí. Por isso, o profissional precisa saber filtrar, orientar e adaptar. O único padrão possível é o que é melhor para cada pessoa.”

Técnica, segurança e o bastidor ético da estética moderna

A era do “faça porque está na moda” ficou para trás. O mercado está mais técnico, mais exigente e, ao mesmo tempo, mais carente de consciência.

Jéssica explica:

“Nem todo modismo traz benefício real. E alguns procedimentos em alta exigem critérios de segurança individuais. Às vezes, o melhor é orientar o paciente a não fazer.”

Para ela, ainda falta ao setor um ponto fundamental:

“A preocupação com a saúde e a conscientização do paciente. Nem sempre ele sabe o melhor protocolo — isso é responsabilidade do profissional.”

Muito além da aparência: quando o emocional fala primeiro

Os consultórios recebem cada vez mais pessoas que buscam algo que vai além do físico. A estética virou parte da jornada emocional.

Jéssica percebe isso no dia a dia:

“Corpo e emoção estão totalmente interligados. O corpo reflete o que o paciente está vivendo.”

Histórias como a de Carolina Martins, 32, mostram como pequenos cuidados ajudam a reconstruir a autoestima. Após um divórcio difícil, ela buscou procedimentos estéticos como forma de retomar o controle da própria rotina. O impacto foi tão emocional quanto visual:

“Eu precisava me reencontrar. Foi menos sobre estética, mais sobre respiro.”

Para a psicóloga Dra. Helena Duarte, especialista em autoestima, esse comportamento é esperado:

“Cuidar do corpo envia uma mensagem clara: ‘eu mereço atenção’. Em fases de recomeço, isso tem um efeito profundo.”

Mas ela alerta:

“O equilíbrio é essencial. Estética é ferramenta, não solução emocional. Quando respeita limites, ela fortalece — não mascara.”

Entre o cuidado e o excesso: onde está o limite?

Por mais transformadora que seja, a estética precisa de equilíbrio, tanto na vontade de cuidar quanto na cobrança que muitos colocam sobre si.

“Até o remédio vira veneno em dose errada. Com estética é igual”, destaca a esteticista. 

O papel do profissional, então, vai além da técnica: é orientar, contextualizar e lembrar que o corpo envelhece — e que isso é natural.

“Gerenciar o envelhecimento é saudável. O que não é saudável é brigar com ele.”

O lado humano que não aparece no Instagram

Dentro de um mercado tão vasto, Jéssica encontrou seu lugar:

“A estética me conquistou aos poucos. Comecei só pensando em ter uma profissão e acabei descobrindo uma paixão.”

O que a encanta não é apenas o resultado final, mas a honestidade do processo:

“Não precisamos fazer de tudo. Precisamos fazer bem aquilo que escolhemos fazer. Entregar resultados reais e verdadeiros.”

E, para quem ainda enxerga estética como futilidade, ela responde com humor e verdade:

“É supérfluo até o dia em que aparece um cravinho, uma ruga… e aí a pessoa percebe que autocuidado nunca é demais.”

Para ela, beleza, hoje, tem um significado simples e direto:

“Beleza é estar feliz por dentro e por fora.”

Uma estética que transforma — de dentro pra fora

Entre técnica, ética, formação séria e sensibilidade humana, profissionais como Jéssica representam um setor que finalmente entendeu seu papel: cuidar de pessoas, não apenas de rostos.

Uma estética que respeita o tempo, acolhe fragilidades e devolve aquilo que realmente importa: presença, confiança e autoestima.

Para acompanhar mais do trabalho da Jéssica Baptista:

📸 Instagram: @jb_esteticaavancadasos

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