Varizes podem surgir na adolescência? Cirurgião vascular explica fatores e cuidados

 

Entenda como a hereditariedade e os hábitos do dia a dia influenciam o surgimento das varizes em jovens 


Embora as varizes sejam mais frequentemente associadas a adultos, especialmente pessoas com mais de 40 anos, elas também podem surgir na adolescência. Isso ocorre principalmente em jovens que têm predisposição genética para a doença,

“A genética é um dos principais fatores que influenciam o aparecimento das varizes, inclusive em jovens. Se os pais têm varizes, o cuidado deve começar cedo para tentar prevenir ou minimizar os sintomas”, explica o Dr. Herik de Oliveira, cirurgião vascular da Angioven.


Na adolescência, além da hereditariedade, as alterações hormonais típicas dessa fase podem agravar o quadro. Hormônios como o estrogênio  influenciam a elasticidade das veias e podem favorecer o aparecimento das varizes. “É comum que meninas, principalmente, percebam os primeiros sinais durante a puberdade, período em que o corpo passa por muitas transformações”, comenta o especialista.


Outro fator que contribui para o surgimento das varizes em jovens pode ser sobrepeso e obesidade devido sedentarismo e alimentação inadequada.  


Os sintomas iniciais das varizes na adolescência costumam ser mais discretos, como sensação de peso, cansaço nas pernas, formigamento ou pequenas veias aparentes. Apesar disso, muitos adolescentes se preocupam mais com o aspecto estético. “O impacto emocional pode ser grande, pois a aparência das pernas interfere na autoestima nessa fase tão importante da vida”, reforça o cirurgião vascular.


Felizmente, a detecção precoce permite que as varizes sejam controladas de maneira eficaz. Medidas simples, como a prática regular de atividades físicas, evitar ficar muito tempo em pé , controle de peso  e manter uma alimentação saudável são essenciais para a prevenção. “Para quem já apresenta varizes  na fase inicial popularmente chamado de vasinhos , o ideal é consultar um especialista para avaliação e tratamento adequado, que pode variar desde o uso de meias de compressão até procedimentos minimamente invasivos”, orienta Dr. Herik.


“É fundamental que adolescentes, pais e educadores estejam atentos aos sinais e busquem orientação médica assim que surgirem as primeiras manifestações. Com o acompanhamento correto, é possível controlar a doença, melhorar a qualidade de vida e evitar complicações futuras”, finaliza o Dr. Herik.

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