Acessibilidade ampliada no Sudoeste

Por meio de demandas da comunidade e mapeamento prévio da cidade, administração regional constrói rampas e calçadas


“Hoje, o cadeirante não fica mais em casa. Tenho uma cadeira motorizada e, com a existência de rampas e as calçadas em ordem, consigo fazer as coisas que preciso” - Alexandre Borges, 57 anos, morador do Sudoeste

Considerada uma das regiões administrativas mais modernas do Distrito Federal, o Setor Sudoeste, por meio de sua administração, vem melhorando a acessibilidade da cidade. Para isso, seis rampas foram instaladas em alguns pontos e outras serão construídas onde for identificada necessidade, de acordo com demandas da população e mapeamento prévio.

Segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a população do Sudoeste é de 54.559 moradores. Desses, 7.066, ou 12,95%, têm mais de 60 anos e, assim como as pessoas com dificuldade de locomoção, merecem cuidados especiais no planejamento da acessibilidade.

O morador do Sudoeste Alexandre Borges, 57 anos, é cadeirante e auxiliou a administração no mapeamento dos locais que necessitam de rampas e de reparos nas calçadas. “Hoje, o cadeirante não fica mais em casa. Tenho uma cadeira motorizada e, com a existência de rampas e as calçadas em ordem, consigo fazer as coisas que preciso”, explica.

Também morador da região, Salatiel Carvalho, 72, elogiou as rampas de acesso. “Melhorou muito para idosos e cadeirantes. Eu não tenho dificuldade de locomoção, mas muitos amigos têm, e para eles essas rampas ajudarão muito. Essa administração está de parabéns”, afirma o idoso.

Seis rampas foram instaladas em alguns pontos do Sudoeste e outras serão construídas onde for identificada necessidade | Foto: Lúcio Bernardo Jr.

Duas das rampas foram construídas entre a SQSW 103 e a SQSW 302 e na EQSW 301 e 302, locais de grande circulação de pessoas. “Não está tudo concluído, mas já temos um retorno muito importante das pessoas que utilizam cadeira de rodas”, explica a administradora do Sudoeste, Walquíria Garcia, ressaltando a importância da autonomia para todas as pessoas. “Nossa motivação para fazer as rampas foram as demandas recebidas.”

Mas não somente as rampas foram construídas no Sudoeste. As calçadas, também fundamentais para o ir e vir de cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção, receberam atenção especial da administração. A equipe recuperou o passeio público entre as quadras 304 e 306, com ampliação de rampas. Esta era outra reivindicação dos moradores da região. “Nosso objetivo é dar a mesma acessibilidade a todos os cidadãos, independentemente de suas condições”, destaca a administradora.

Acessibilidade em edificações
Estima-se que no Distrito Federal vivam cerca de 154 mil cidadãos com algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Governo do Distrito Federal (GDF) tem trabalhado constantemente para assegurar e garantir a acessibilidade dessa população em edificações públicas, particulares ou comerciais na capital. Por meio da Secretaria da DF Legal, o GDF fiscaliza a acessibilidade, fazendo vistorias de habite-se ou por denúncias encaminhadas pela população.

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