Campanha mostra como pichação coloca negócios e pessoas em risco

Com o mote "O vandalismo põe tudo em risco", campanha começou a ser veiculada no dia 10 de julho. Crédito: Divulgação

 Iniciativa inédita quer sensibilizar a população e estimular denúncias em Curitiba

 

No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, além de multa, para quem pichar. Então, se você se pergunta se pichação é crime. Sim, pichação é crime. Diferente do “Grafite”, que é uma expressão artística, autorizado pelo proprietário do imóvel (em caso de bens privados) ou do órgão competente (em caso de bens públicos), a pichação é danosa para comerciantes, donos de imóveis e até mesmo para o Estado.

Mas, como sensibilizar não só a população a denunciar e, também, aqueles que estão cometendo o crime a pararem com tal ato? Dessa pergunta nasceu uma campanha, criada pela Santiago Comunicação, fruto da união de vários veículos de mídia da capital paranaense e que também contou com o apoio de empresas, associações e até do poder público. Com o mote “O vandalismo põe tudo em risco”, a campanha começou a ser veiculada no dia 10 de julho em dezenas de painéis físicos e digitais da Outdoor Mídia, assim como nas rádios que compõe o Grupo Transamérica e, também, com ampla divulgação nas redes sociais.

“Nossa ideia é mostrar que com apenas um risco, o pichador coloca em risco pequenos negócios, investimentos do poder público a até mesmo os sonhos de quem mora em uma casa de frente para a rua. É um ciclo negativo que começa com um simples risco numa parede ou num muro e termina com um leito de UTI a menos num hospital público, um investimento a menos na expansão do microempreendedor, e por aí vai”, ressalta o diretor-superintendente da Outdoor Mídia, Halisson Pontarolla.

A campanha conta com duas fases: a primeira, na qual grafiteiros (ex-pichadores) fizeram uma intervenção artística nos pontos de outdoors estáticos de mídia exterior. Em conjunto com essa ação, entram os spots de rádio e também toda a mídia digital da campanha. A segunda terá outras ações impactantes, como promete Felippe Motta, Diretor de Criação da agência Santiago Comunicação. “Vamos entrar ainda mais fortes. Com ações de rua, uma nova campanha de mídia exterior e novos spots de rádio. Entendemos que, quando o assunto é vandalismo, não podemos dar trégua”, ressalta.

 

 

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