Desemprego na pandemia atinge mais as mulheres e Flávia Arruda defende igualdade no mercado de trabalho



O Brasil soma a triste marca de quase 13 milhões de desempregados e quem mais sofre com esta realidade são as mulheres. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos. Para a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), índice é mais um alerta sobre a importância de agir por mais igualdade


Foto: Renato Pestana.

“A pandemia escancarou ainda mais a sobrecarga da mulher. Com mais peso do trabalho doméstico, cuidado com os filhos e outros familiares, as mulheres encontram mais obstáculos para manter seus empregos. É preciso entender essa realidade para criar políticas públicas de incentivo e apoio”, defende Flávia Arruda.

De acordo com o levantamento, a participação das mulheres no mercado de trabalho caiu de 53%, no primeiro trimestre de 2019, para 46% no mesmo período deste ano. As mulheres mais atingidas pelo desemprego são as que tem filhos pequenos, de até dez anos. São as que mais têm dificuldade em retornar para o mercado e procurar uma vaga.


Para Flávia Arruda os dados mostram a importância de ações como a ampliação de vagas em creches, a capacitação de meninas para o mercado de trabalho e a desconstrução do machismo estrutural, para que responsabilidades familiares sejam compartilhadas. Entre as emendas destinadas pela deputada federal estão projetos neste sentido, como R$3 milhões para a construção da creche da Vila Telebrasília e R$100 mil para realização de cursos técnicos do Instituto Federal de Brasília voltado para as adolescentes.
Edilayne Martins

"Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida." (Bob Marley)

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